processo engraçado
não lembra do medo, das paranóias...
só segue. Read more...
trecos e tralhas...bagunça!
olho, contemplo a dúvida e sorrio.
percebo os caminhos e respiro fundo.
tranquila. ansiedade do que pode ser bom,
mas consciente do que pode não ser.
de longe vejo o amor e me conforta.
vejo a dor e a conheço.
olho, contemplo a incerteza e sorrio.
tranquilo e calmo.
devagar.
lento.
lerdo.
chega sem saber,
anda sem perceber.
no fundo, um ar.
um sopro.
um riso de canto,
um música no susurro.
ficou o cheiro,
o aperto do abraço,
o timbre da voz
ecoando na minha mente.
ficou a lembrança,
voltou a saudade.
num canto da memória uma lembrança de algo bom,
mas um vão no motivo da ausência.
racionalmente, uma sensação de medo infantil,
uma recordação de não saber como crescer
e de como enfrentar essa - simples e natural - etapa.
e um dia, quando do nada a ideia vem,
a busca acontece, o a fala acontece,
os caminhos cruzam...
impossível.
já não está mais aqui.
eu desaprendi.
me prendi no que era certo e previsível.
e quando o incerto vem,
a avalanche,
do nada e sem rumo,
sem sentido...
e eu sinto demais.
sinto com tudo. sinto sem medidas
e sem freios.
de vez. de cabeça.
e com medo de dar com a cara
no chão.
"Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?”
(Razão de Ser - Paulo Leminsk)
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